data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Eduardo Ramos (Diário)
A revitalização do Edifício João Fontoura Borges, popularmente conhecido como prédio da SUCV, está mais perto de acontecer. No início deste mês, a prefeitura de Santa Maria e os condôminos do local contrataram a empresa que será responsável pela reforma externa do local que é reconhecido por abrigar a antiga Sociedade União dos Caixeiros Viajantes. Este serviço inclui a restauração da fachada e do telhado do local.
Criado em 1926, o prédio está localizado na esquina entre a Avenida Rio Branco e a Rua Venâncio Aires. Uma parte do imóvel pertence à prefeitura, e o restante é administrado pelo setor privado. O início das conversas sobre a reforma começaram em 2019. Porém, desde aquele ano, nenhuma decisão foi tomada, até então, sobre o início das obras.
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Em entrevista à CDN, o secretário de administração e gestão de pessoas, Marco Mascarenhas, explicou que a demora da reforma foi influenciada pela construção do projeto, que concedeu atenção à estrutura arquitetônica:
- Existem diversos cuidados necessários para fazer uma intervenção, para que, assim, não haja nenhum dano a esse patrimônio histórico que é tão caro e tão importante para os santa-marienses.
O estudo foi autorizado pela administração municipal após análise do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural (Comphic).
A empresa contratada é de Santa Maria. O investimento para a estrutura externa é cerca de R$ 180 mil. O pagamento deste valor será dividido entre a prefeitura, que deve arcar com a maior parte das despesas, e o condomínio.
PREVISÃO
De acordo com Mascarenhas, as obras na parte externa devem começar na próxima semana. Dentre alguns aspectos que devem ser revitalizados estão as esquadrias danificadas e a pintura do prédio. A expectativa é que a conclusão deste serviço ocorra ainda no final deste semestre.
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Após a finalização desta etapa, começa a construção do projeto de restauração interna. Em seguida, deve ser previsto um orçamento, para, posteriormente, iniciar as reformas internas.
data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Eduardo Ramos (Diário)
OCUPAÇÃO
Atualmente, o prédio está interditado e apenas o térreo é ocupado pelos lojistas. Após a reforma, o local será destinado para os trabalhos da secretaria de Cultura do município.
- O prédio deve abrigar estruturas da administração municipal, como a secretaria de Cultura, principalmente, pela sua relação com o prédio e com todas as políticas desenvolvidas pela pasta para a questão do patrimônio - finaliza Mascarenhas.
O Diário entrou em contato com o atual síndico do prédio que optou por não se manifestar. Também foram contatados os lojistas, que não quiseram falar no momento.
* Colaborou Laura Gomes